Há vinte anos anos foi fundado em Goiânia o Colégio Jesus Maria José. Fruto dos anseios da comunidade local, e pertencente à Rede Jesus Maria José de Educação, o colégio cresceu e se solidificou. Hoje é instituição reconhecida e respeitada. A tradição de seu trabalho se expressa em ações de contemporaneidade e olhar promissor para o futuro.

Percussor de grandes ideias e realizações o colégio vive hoje seu momento de afirmação da identidade educacional. É responsável pela efetivação de um trabalho sério e ético, pautado na legitimação de valores cristãos e em uma ação educativa de qualidade que respeita a unidade e a diversidade, de maneira solidária e fraterna.
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Educação socioemocional: como trabalhar em casa?

Educação socioemocional: como trabalhar em casa?

O gerenciamento de nossas emoções e relacionamentos é um aprendizado que começa desde cedo. Por essa razão, ter acesso a uma educação socioemocional é de extrema importância!

Habilidades comportamentais como autocontrole, resiliência e empatia não são inatas, o que significa que elas podem ser adquiridas e desenvolvidas ao longo da vida. Além disso, representam algumas competências individuais necessárias — ou melhor, indispensáveis — para a construção de uma sociedade mais justa, composta por seres autoconfiantes e emocionalmente sustentáveis. A educação socioemocional é muito importante em todos os aspectos da vida.

Outra vantagem desse processo de “alfabetização socioemocional” é que ele favorece o desenvolvimento intelectual e cognitivo dos estudantes. Mas para que essa educação seja efetiva, a inteligência emocional da criança precisa ser trabalhada em outros espaços além da escola, e ninguém melhor do que a família para ajudar nisso!

Listamos abaixo alguns hábitos a serem incorporados na rotina familiar e que farão grande diferença na vida de todos, principalmente dos alunos. Continue a leitura!

Impulsionar o autoconhecimento

Aqui, o primordial é estabelecer relações de diálogo, escuta e confiança. É muito difícil conseguir reconhecer e identificar sozinho as próprias emoções e pensamentos. Por essa razão, conversar com seus filhos pode colaborar para que eles compreendam seus próprios sentimentos e não se deixem dominar por eles.

Ter consciência sobre nossos pontos fortes e nossas limitações também ajuda muito em nosso desenvolvimento emocional. Sendo assim, teça elogios à criança quando sentir que deve; faça com que ela enxergue seus reais talentos e capacidades, encorajando seus planos e sonhos. Apesar de singelas, essas atitudes vão ajudando a construir, pouco a pouco, uma confiança maior em si mesmo.

Saber aceitar críticas também é uma competência essencial; nesse processo, é preciso aprender a ouvir e, na sequência, avaliar se a crítica recebida é realmente construtiva e necessária. Dessa maneira, quem quer que a receba pode usá-la a seu favor, ou seja, usar as observações como uma espécie de bússola que indica o que precisa ser trabalhado e melhorado.

Investir na autonomia

Desenvolver a autonomia significa também fortalecer o senso de responsabilidade sobre as próprias ações. Um bom começo é incentivar o seu filho a tomar decisões, visto que isso despertará nele a necessidade de analisar a situação e assumir as consequências de suas escolhas.

Acompanhe o processo como um todo: desde a identificação e resolução do problema até a autoavaliação crítica dos resultados. Essa fase de ponderação é relevante para que ele perceba, sozinho, o que fez de “errado” e escolha um caminho diferente numa próxima oportunidade.

Exercitar o autocontrole

Todos nós enfrentamos situações que servem como “gatilhos emocionais”, isto é, acontecimentos que nos deixam felizes, tristes, nervosos, ansiosos, com vergonha ou com medo.

É importante orientar a criança a respirar fundo, refletir e descobrir o que exatamente a perturba. Esses são os primeiros passos para conseguirmos nos acalmar, equilibrar internamente e nos proteger contra fatores (pessoas, relações, contextos etc.) que agem negativamente sobre nós.

Exercitar o autocontrole significa diminuir nossa reatividade. Nem toda ação precisa, necessariamente, de uma reação contrária. Eduque os pequenos para serem resilientes e positivos frente aos desafios que a vida apresenta. Na maioria das vezes, essa é a melhor forma de superá-los!

Praticar a empatia

Dado que as habilidades comportamentais intrapessoais não são opostas, mas sim complementares às interpessoais, importa desenvolvermos ambas! As primeiras referem-se à relação que a pessoa estabelece consigo mesmo (internas), as segundas, com os demais seres (externas).

Em todas as nossas atividades e processos, estamos relacionados a outros indivíduos. Mais do que conseguirmos nos colocar no lugar de outras pessoas em determinadas circunstâncias, desenvolver a empatia significa saber lidar com as diferenças, percebê-las e respeitá-las. Em outras palavras, devemos compreender que os indivíduos são diversos, pensam e agem de maneiras distintas e que, nem sempre, o comportamento do outro será condizente com o seu.

É fundamental que a empatia seja praticada diariamente dentro de casa. Todos podem buscar enxergar as reais necessidades, desejos e prazeres daqueles com quem convivem, ao invés de tentar encaixá-los dentro de suas próprias expectativas.

Promover a sociabilidade

Proporcionar às crianças situações de convivência com diferentes grupos e pessoas é mais uma das formas de promover espontaneamente a educação socioemocional. Conviver com círculos de sociabilidade diversos auxilia no desenvolvimento de habilidades de comunicação e relacionamento.

Expressão clara e assertiva, firmeza nos valores, escuta ativa, vontade de cooperar, mediar conflitos, construção de argumentos sólidos são algumas das inúmeras competências adquiridas pelo simples fato de circular por distintos ambientes.

Ensinar valores éticos

A ética está diretamente relacionada com a consciência social e política. O indivíduo consciente socialmente é aquele que compreende que todos somos responsáveis pela construção de uma sociedade mais justa e digna. Nesse tipo de formação, a família tem papel ainda mais primordial.

Não há maneira mais eficaz de ensinar os valores éticos aos filhos do que dando o exemplo! Sendo assim, procure avaliar também os seus posicionamentos, atitudes e opiniões. Você toma decisões pautadas no bem-estar comum ou tem como parâmetro apenas as satisfações individuais? Preocupa-se com os problemas da sociedade ou acredita que isso não é problema seu? Faça uma autoanálise honesta. Os valores dos adultos refletem, inevitavelmente, nas crianças. Ah, não deixe também de reforçar princípios como respeito e tolerância.

Conforme foi dito, quanto antes aprendermos a administrar nossas emoções e relações, melhor! A fase da primeira infância é aquela que apresenta maior potencial para o desenvolvimento das aptidões socioemocionais, pois esse é o momento em que o indivíduo começa a construir sua própria visão de mundo. Mas é claro que sempre é tempo para aprender, para substituir hábitos e comportamentos negativos por outros mais positivos e saudáveis, de modo a se desenvolver plenamente!

Mais do que uma metodologia de ensino, a educação socioemocional é uma preparação para a vida! Escolas e famílias têm a responsabilidade de voltar os olhos para as múltiplas dimensões da criança e formá-los como sujeitos integrais, que apresentam necessidades físicas, afetivas, psicológicas e intelectuais! Habilidades cognitivas certamente são muito importantes, mas sem a inteligência emocional, não garantem sucesso na vida adulta, muito menos satisfação pessoal e profissional!

E você, gostaria de conhecer uma escola alinhada com os princípios da educaçã